segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

domingo, 2 de dezembro de 2012

2013 Vai ser o ano das novidades

Se o mundo não acabar esse mês, como é o previsto, nós teremos bastante novidades para o ano de 2013. São tantas coisas que é difícil até saber por onde começar, mas vamos lá, vou tentar ir pela ordem cronológica da parada.

Minha carteira de motorista do Brasil venceu agora em novembro e eu tive que reviver os tempos de adolescente e passar por todo o processo para tirar a carteira de motorista daqui. Devo dizer que foi bem frustante, mas após finalmente ter passado na prova de direção, posso dizer que reprovei duas vezes (sem muito orgulho entretanto). As duas vezes foi por conta do placa de pare, que, de acordo com o examinador, eu não estava parando o carro completamente.

Depois da carteira de carro, ingressei no processo para tirar a carteira de moto. Dessa vez foi bem mais fácil, num domingo fiz todas as provas necessárias e já saí de lá com a carteira na mão.

Após muito esforço e muito choro, a Alyne finalmente acabou o curso dela. E sem nem perder tempo, ela já foi contratada para trabalhar numa escola (minha esposa é foda). Ela está super empolgada apesar de esse começo estar sendo bem difícil, mas nada que ela não possa suportar. Papai do Céu não nos dá uma cruz mais pesada do que conseguimos carregar.

Dentro de 15 dias estaremos nos mudando para uma casa nova. Já tem dois anos que moramos na nossa casa atual e ela começou a ficar pequena demais. Resolvemos então procurar por uma casa maior onde possamos receber nossa família e amigos que vierem nos visitar. Depois de um tempo de procura, achamos a casa perfeita. A casa que preenche todos os nossos requisitos, e olha que foram muitos viu, é difícil agradar a mim e a Alyne ao mesmo tempo em relaçao a casa.

No começo de 2013 também aplicaremos para o PR, o visto de residência permanente. Atualmente estamos no visto de trabalho, e o mesmo vai expirar no final de 2014, ou seja, não precisaríamos estar com tanta pressa para pegar o visto permanente, mas as vantagens de se ter esse visto são muito maiores do que nosso visto atual. Então não perderemos tempo. Já até falei com o meu chefe sobre aplicarmos para o visto e ele falou que fará de tudo para me ajudar. BOM DEMAIS.

Em 2013 também é muito provável que troquemos de carro. O nosso tá ficando muito velhinho e dando uns problemas que um carro novo não daria. Esse objetivo está nos planos para após de pegar o visto permanente.

As novidades ainda não acabaram. A Aline e o Pedro estão se programando para chegar aqui em março para estudar inglês. A Dani e o grilo dizem que vão vir em junho ou julho (Só vou acreditar quando comprarem as passagens). Em março, dois casais de Brasília também estão vindo (Não os conheci pessoalmente, mas estou falando sempre com o Luiz e tirando as dúvidas que vão surgindo). Por último, mas não menos importante, os pais da Alyne estão vindo no final de junho para ficar 45 dias, a farra vai ser boa. Meus pais estão se programando para vir também, mas ainda não compraram as passagens.

Acho que é isso! Garanto que ainda tem muitas novidades nesse ano de 2013, mas isso se o mundo não acabar esse mês.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Agora de Motoca :D

Hoje parei pra dar uma lida em um post um pouco antigo que escrevi sobre o primeiro (até então único) carro que compramos aqui e achei que minha nova aquisição/sonho merecia um post também, afinal nesse próprio post eu havia citado a vontade de adquirir uma moto. So be it! 

Eu lembro bem que há anos atrás (não me pergunte quantos anos, porque eu já estou perdendo a noção de tempo) eu me inscrevi no processo para tirar a habilitação do tipo A (moto) com o intuito de comprar uma. Eu até cheguei a entrar num consórcio para pegar um Yamaha Fazer 250, mas eu terminei desistindo do mesmo depois de ter pago umas 2 ou 3 parcelas. Fiquei com essa vontade guardada dentro de mim, mas nunca consegui realizá-la no Brasil, parte porque no Brasil o preço das motos é ridiculamente caro e parte por conta da minha desorganização financeira (que graças a minha esposa, não está mais tão desorganizado). 

Chegando aqui na Austrália, uma coisa que nos chamou bastante atenção foi o número de carros e motos sensacionais. Carros que no Brasil víamos uma vez por mês, aqui vemos em toda esquina. Tá bom, o foco aqui é moto, então paremos de falar sobre carros :P. Quando ainda morávamos na cidade e íamos a pé para a aula de inglês, a gente passava todos os dias na frente de várias lojas de moto e eu ficava a babar (sotaque português). Cada moto sinistra e em preços totalmente acessíveis (não pra mim, ainda). 

Dia após dia eu me imaginava dirigindo uma moto aqui e pensava na diversão que seria, sem contar na facilidade tremenda (aqui você pode estacionar a moto em qualquer lugar,  é só subir na calçada e largá-lá lá. Isso é FAN-TÁS-TI-CO). Eu cheguei até ao ponto de aplicar pra um financiamento pra pegar um scooter, mas, infelizmente, o financiamento não foi aprovado e eu fiquei com o gostinho ainda maior na boca. Talvez tenha até sido bom isso ter acontecido, claro que na época eu não pensava assim.

De certa forma eu deixei pra lá esse pensamento e segui a vida. Mas não durou muito até que essa vontade voltasse a tona. Em junho desse ano fomos pra Tailândia (foi excelente e recomendo a todos) e nosso principal meio de transporte foi uma moto. Chegando no Brasil em agosto, andei na scooter do vô Romeu até cansar. Depois de tanta tentação, não pensei duas vezes, resolvi que ia comprar um moto assim que eu voltasse do Brasil, e cheguei até anunciar pra todo mundo que eu ia virar "motoqueiro". 

Cheguei em Melbourne numa terça a noite, na quarta depois do expediente tava lá eu na Peter Stevens para fechar negócio numa Hyosung GT650 e na sexta-feira a noite eu estava voltando de moto pra casa com mais um sonho realizado.

Se passou um mês desde que eu comprei a moto. Qual o meu ponto de vista agora? Estou mais viciado que nunca. Fiz o Fabão tirar a carteira e também comprar uma moto. Agora só pensamos em duas rodas, já estamos até planejando qual será a próxima, mas por enquanto vamos aproveitando o que temos.

O verão está chegando e as possibilidades de passeios são infinitas. Em breve mais posts dos passeios.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Trip to Brazil

It's been more than a year since the last time we went to Brazil. But this time my expectations were pretty different. As I wrote here just after our first trip back, I was a bit disappointed, just because it's hard to see that your country, the place you love and where you grew up, is not the wonderland you imagined it was. But this time I'm not here to criticize my home country neither to talk shit about it. You can find bad stuff every where. I'm here to talk about the good ones. I'm here to talk about how great it was to be back and how I was feeling like. 

Just before boarding, I could feel I was different. This time my main goal was to meet my family and friends and get back. My expectations were too low, I didn't really care how I would feel at the moment I stepped on Brazil's grounds. I just wanted to have fun with my beloved ones, recharge my batteries and head back to my routine, head back home, 'cause now this is home, home is where we make it home, home is wherever my wife and I are.

Having sad that, I'll tell you that the experiences I had were far beyond my expectations. As soon as I landed in São Paulo, I looked for a place to have some snacks at 1am. Nothing better than a good cheese bread and orange juice after some hours of flight. After getting my food and sitting on a table, I couldn't help it but to notice there was an Aussie girl trying to order something at the counter, she was wearing a Brazilian flag as a scarf and I remember she was at the same flight I was. She didn't speak Portuguese at all, so she was quite in trouble to make them understand her, so I went to the counter and translated everything she was saying. At the end of the day, she came and sit with me and we had a chat for a while. She came all the way from Melbourne to Brazil for a Capoeira congress. Jees, how insane is that? And how proud I was of my Brazil?

A couple (7 hours) of hours later I was landing in Brasília, and there she was, waiting for me with a big smile in her face. God, I love this woman. It's just good to be back and great to be in her arms again. The trip finally began and we had to follow a whole schedule to be able to do everything we have planned. It was about nine and I was starving. so my first plan was to go to Quitinete and have their brunch, but for my surprise they were closed and we ended up at the Praliné, which was a good call as well. It was good to be back. 

I won't describe every single moment I had back there, otherwise it would be a bloody long post. So I'll try to shorten the story a little bit.

Despite the fact that I don't feel like living in Brasília anymore, I had such a great time. It was amazing to be at my in-laws' house once again. They treat me like their own son, how wouldn't I feel good with that? I'm the luckiest person in the world because of so many reasons, and that's one of them. 

Okay, now I have about 11 days to do everything we've planned. The marathon is going to start. The order of the facts my vary as my memory doesn't work in a chronological way:
  • My first lunch was in the Outback (how come you come from Australia to go to the Outback?) and for my surprise, my wife called my best mates to meet us up there. No words for that, it was just fantastic; 
  • We've met Rafa's daughter and had a nice dinner with fondue and wine. Amandinha is so cute, I bet Rafa is going to be in a big trouble in 15 years time; 
  • We've had dinner at Danilo and Mari's place. It's so good to see they're fine. Danilo is so proud of their apartment, it's so well designed by his personal architect. Planning of having kids? Yeah, he wants it for yesterday, but she doesn't think it's the right moment. I told him to puncture all the condoms, but he doesn't listen to me kkkkk; 
  • We went to a couple of forrós, I'll tell you it's not the same as it used to be, but it was pretty fun. With friends like Vanessa, Pedro, Aline, Day, Rômulo, Camila, there's no way it could not be fun. The first time we tried to have Cone (Sushi) after party and we ended up having pizza. The second time we tried to have hot dog and we ended up having Cone. Shit! There wasn't a third time. I still want to have the Igrejinha's hot dog; 
  • We went to Mangai with my in-laws and had so much to eat. Those plates look more like trays than proper plates. I keep filling it up and at the end of the day a kilo was easily eaten; 
  • We had a feijoada day, how I missed this. I can't even talk about it without salivating. The damn ass here picked the Father's day for the feijoada. Of course not so many people would leave their family to go there, but it was good anyway;
  • We went to Sumô to have a proper Brazilian sushi (after waiting for about three hours at the hospital for my mother-in-law to be sorted out). That honey prawns were just amazing!  And what can I say about my fellas? It's always good to meet them;
  • We had pizza in Madair's place. A kind of make-yourself sort of pizza. They have a pizza oven that it's awesome. Whatever you put on the top of the pizza, it just tastes good;
  • We helped Victor and Sean to organize the house for Victor's party. It was so much fun. I think I had 10 types of drinks at least. Have I got drunk? No, of course not, but Sean did;
  • We did wake boarding with Junior's boat. It's been quite a while since the last time I did it, but I think the snowboard helped me to improve it;
  • We went to Porcão to have all kind of meats. Sorry, but the Aussie barbecue doesn't come close to the Brazilian one;
  • I went to the city's park for a run with Sean and had coconut water just before picking my wife up at the school. The feeling was great. At least I felt I was burning some of the calories I was putting on.
  • We went to Vanessa's apartment for a few drinks and an all special dinner made by Pedro and Lawrence. Far out! It looked like fancy restaurant's food and it tasted just like it as well. At the end of the day, the men always win the game (Vanessa, Lawrence, Pedro, Aline, Michel, Pauline, we had a great time), Mal mal rocks!!!;
  • And "to close with golden key", we went to a concert of a band called Sambô with Danilo, Mari, Neto, Ka, Junior and Amandinha. It couldn't be better than that. Next morning heading to Recife. 
I'm sure I did more stuff than this, but my memory is not helping me out. 

At about 10am all my stuff was packed and I was ready to go to the airport. After the good byes and having breakfast with some of my best mates, I was heading to Recife. Getting there, my mom and my niece were waiting for me. It's just good to be with them. Driving to my mom's house, she looked a bit lost and I couldn't understand. For my surprise, there was a party waiting for me at my uncle's new bar with the whole family, a band playing samba and fresh feijoada. How good is that? There's not much to be said. I felt like home and for that I owe all my family. 

The day after I was heading to Itapetim to spend some time with my dad and grandpa. My father is running for alderman, so the time I spent there we were asking for votes and talking to people. I wouldn't say it was a bad experience, but it was certainly a weird one. 

Heading back to Recife, I already had appointments for every single day, each one in a different relative's house. And again I ate all I could and couldn't. I ran a couple of times on the beach and drank coconut water almost everyday. I just had good times there. It's hard to put on words, everything was great, but if you asked me what the thing I'll remember most about Recife I'd say the way I felt.

Feeling! As I said in the beginning of this post, my expectations were low, and because of that or not I had such a great time. But what does feeling have to do about it? There's a song called "Último Pau de Arara" that says "Quem sai da terra natal, em outro canto não para" (Who leaves the birthplace, doesn't stay anywhere). I left Recife when I was 8, I've been there a couple of times afterwards, but being there this time was different, I felt like living there, I felt home, I could imagine my routine there, I was homesick before leaving. So if eventually we go back to Brazil, I think I'll want to live in Recife for a while. I want to feel that again for longer. 

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Primeiro mandamento da dança: nunca pare de dançar


Ainda me lembro bem, a pouco mais de seis anos atrás, quando comecei a aprender a dançar. Foi um daqueles intensivões na Companhia de Dança Marcelo Amorim, de forró se minha memória não falha. Esse foi meu primeiro contato com a dança, e o prazer de dançar foi tão grande que não quis parar por alí. Entrei então numa turma de salsa e outra de forró em paralelo. Entrar no mundo da dança fez com que minha vida mudasse da água pro vinho. Fui aos poucos perdendo aquela maldita timidez e com o tempo ganhando bastante confiança.

Eu adorava dançar salsa, foi um vício, mas o único problema é que não era tão popular, então não dava pra saciar esse vício com tanta facilidade. Aí que o forró entrou em jogo. Tinha forró de segunda a segunda, então comecei a frequentar o tanto que meu corpo aguentava. Cheguei a dançar 7 dias por semana, entre farras e academias. Como? Não sei, só sei que foi assim. Foi uma fase intensa na minha vida, da qual guardo só ótimas lembranças. O Rafa e o Junior compartilham desses momentos iniciais. O tanto que nos divertimos não está escrito em lugar nenhum.

O ciclo de amizade foi só aumentando com a dança, no forró em particular. Lá fiz amigos pra vida inteira, e mesmo estando tão longe agora, pode ter certeza que eles estão guardados com muito carinho aqui no coração. Não preciso nem citar nomes, pois eles sabem quem são. 

O tempo foi passando e a febre pelo forró foi esfriando. Na verdade eu tava precisando de novos desafios, no forró já não tinha mais pra onde crescer. Não me acho o melhor forrozeiro de todos, nem perto, mas não tinha muito mais o que aprender. Dançava 3 a 5 horas sem parar, mas parecia que tava dançando sempre a mesma coisa. A mesmisse não é uma coisa que combina com um geminiano (não sou um conhecedor do horóscopo, mas me conheço o suficiente pra dizer que arroz com feijão todo dia não rola).

Foi daí que entrou o samba. Bendito Samba de Gafieira. Tentei puxar os forrozeiros que pude pra esse novo estilo, o Michel entrou na fita. Comecei a fazer aula numa academia chamada Estilo e Dança, na asa norte. O vício de dançar foi crescendo novamente. A vontade de dançar todos os dias não me deixava queto, e fui procurando novos horizontes. Me matriculei então na academia do Alex Gomes, um dos melhores professores que tive. Com relação conhecimento e didática, tiro o chapeu pra ele.

Samba não é tão fácil quanto forró, não se aprende da noite pro dia. E mesmo com a pequena bagagem que eu já tinha, foi preciso mais de um ano pra eu começar a gostar do meu samba. Foi nesse momento que deixei de lado um pouco a mundo da dança pra seguir um outro sonho.

Já tava com a Alyne a uns seis meses quando resolvemos fazer a loucura de nos desfazermos de tudo e vir pra Austrália. Deixamos tudo pra trás, pra cá viemos e aqui estamos.

Ao chegarmos, fomos procurar um lugar pra dar aula, pois o dinheiro que ganhávamos mal dava pra nos sustentar, imagina ainda ter que pagar um aula de dança. Dar aula de samba foi uma experiência de vida. Tive que aprimorar uma qualidade que eu mesmo não sabia que tinha. Mas o prazer de dar aula é bem diferente do prazer de dançar. De dançar bem. De sentir que as pessoas ao rendor estão apreciando sua dança. Dar aula é gratificante, mas faltava alguma coisa. Demos aula por pouco mais de um ano, até que fomos cansando e tava muito contramão pra dar continuidade. Paramos. E por bastante tempo, ficamos sem dançar.

Depois de dois anos de Autrália, acho que estamos finalmente assentados. Temos nossas rotinas, a muscalação está em dia, alguns esportes quando dá, farras quando estamos na pilha, filminhos, restaurantes e por aí vai. Alguma coisa ainda estava faltando. Conversamos muitas vezes em relação a isso e finalmente resolvemos voltar pra uma aula de dança. Compramos um voucher pra umas aulas de salsa com o grupo Melbourne Salsa e começamos a mais ou menos um mes. Parece até que estou voltando no tempo. Aquela pilha de dançar está voltando a tona e minha esposa linda está no barco comigo.

Salsa é um estilo bem disseminado aqui, talvez seja até audácia minha dizer isso, mas acho que seja tão popular aqui quanto forró é em Brasília. 

Parece até destino, comecei com salsa e depois de passar por vários outros estilos, aqui estou na salsa novamente. Já não tenho nem a pilha e nem o tempo de dançar todos os dias, mas vamos dançando na medida que podemos. Mas a idéia é não parar nunca mais. Esse é o primeiro mandamento da dança.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Coisas da vida


E o tempo tem passado.. depressa demais.. quando a gente se da conta já tem um tempão que a gente não escreve aqui. Pra atualizar as notícias vou tentar falar de tudo um pouco mas sem ser demais...

O ano de 2011 terminou cheio de maravilhas, receber pai e mãe na nossa casa é simplesmente tudo de bom e de diferente! Foi um mix de responsabilidades de querer agradar e mostrar tudo, e ao mesmo tempo um monte de saudadessss de querer fazer nada mais que o simples do dia a dia...

Foi simplesmente uma delícia receber as pessoas que mais amo na minha vidinha denovo. Foi intenso demais, o que não requer mais nenhuma explicação, né?

O tempo passou voando e quando vimos já era hora de se despedir...choreiiii até... Clarooooo! E meu marido lindo sempre ao meu lado.. Com colinhos e mais afagos...

Bom, assim que eles foram embora, a vida já voltou no batidão...e a saudade só apertou mais ainda o coração... Tivemos um pouquinho de pai e mãe e ficamos com um gostinho de quero mais... Mas essa é uma parte do nosso destino e estamos correndo atrás. Estaremos mais um tempo distantes fisicamente, mas cada vez mais próximos certamente.

Foram eles indo embora e o Grecco chegando. Belo dia esse doido me liga querendo saber do curso que eu estou fazendo, me interrogou um monte e decidiu vir pra Melbourne. Recebemos esse brasileiro gente finíssima e agora temos mais um morador na nossa casinha.
O ano de 2012 começou cheio.. O primeiro termo for de muito trabalho, muitas oportunidades e reflexões. Estava trabalhando todos os dias depois da escola e chegando em casa tarde... O tempo num tava dando pra fazer tudo o que eu de fato tenho vontade. Nem de cuidar do marido, ohh meu Deus!! Ruim de mais.. O objetivo era juntar dinheiro para irmos pra Tailândia e comorarmos a lua de mel por lá.. e o objetivo foi alcançado.. Estamos indo visitar esse paraíso em julho... Nem posso esperar!
Como a vida é feita de escolhas decidi fazer diferente para o próximo termo, trabalhar um pouco menos pra aproveitar um pouco mais meu curso que já já vai acabar! Em uma semana o primeiro estágio vai começar. Escolhi fazer em um jardim de infância lindo com uma professora fantástica.. Certeza que os aprendizados seram inúmeros.. Um mês aprendendo a ser mais calma e falar menos em sala de aula! Grande desafio..

Ah, não poderia esquecer de registrar meu aniversário desse ano! Coincedentemente foi o ultimo dia do primeiro termo na escola, dia do festival de outono. No festival levamos comidas para um café da manhã delicioso e um presente criativo, com coisas da natureza que transforma essa estação tão linda que é o outono.

Fizemos um círculo mágico, com muita energia boa com todas as pessoas da escola. Cantamos, agradecemos e demos boas vindas ao outono. Depois um super happy birthday to me! Ganhei abraço e beijo e dia todinho e depois fechei o dia na house warming da casa da Marlene com uma galera animada do curso... Foi bem especial!! Fora os recadinhos no skype, ligações de pessoinhas mais que especiais... E por ai vai!
Feito pela Juihi, uma das mais especiais coreanas que já conheci!
Como a casa da Marlene é um pouco longe, decidi fazer mais uma festinha no sábado para os que não puderam ir... Os brazilians, é claro... Heheheh Então, rolou uma segunda comemoração... Foi mais uma vez tb bem especial. Eu e Manú nos divertimos a tarde preparando as comidas da festa, e a noite rolou um som maneiro. O que resultou em mais uma reclamação da nossa querida visizinha. Mas quem liga né?

Bom a última das notícias, é que eu e Manú estamos abrindo um bussiness de hand made products. Estamos produzindo flores para fazer a diferença no outfit das australianas, já que elas falam tanto que nos brasileiras fazemos combinações simples e perfeitas na hora de nos vestirmos.. Começamos essa semana e lá fomos nós pro nosso primeiro market.
Eu tentei dar todas as milhões de novidades em poucas linhas... Hehehehe
Tentarei fazer isso com mais frequencia, prometo!!
Ahhhh, ultima coisa: Estou indo pro Brasil em Agostoooooooo!!!!!
Beijos com amor

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

otnemasac = casamento


9766-8_0x10_0-01ANo dia 13 de novembro de 2011 foi o dia em que completamos um ano de casamento. Casamento que rimou com alimento, adiamento, orçamento, argumento, juramento, regimento, andamento, instrumento, desenvolvimento, movimento, fermento, desaparecimento, divertimento, espalhamento, compartimento, espalhamento e todos os outros “mentos” que fazem parte do nosso relacionamento.
Esse foi o ano de farra e não de barra. Foi ano de aconchego e de dengo. Ano ímpar para decisões, emoções, opções e explosões.. Ano que nos trouxe mais equilíbrio!
Digo que foi farra por que a vida a dois é uma arte nem sempre clara, mas flexível, adaptável, nem sempre nítida, mas hummm, que delícia! Ainda mais por que tenho certeza que já nos conhecíamos de outros carnavais.
Somos assim, íntimos, diferentes nas diferenças, mas limpos. Somos o que somos, “programadores” de um amor sem programas. Amigos e amantes, irritantes amáveis! Assim que o nosso amor sempre renasse.
Amo você, meu dilly dilly!